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Jesuítas alcança melhor resultado em aprovação no Pism/UFJF
Um quarto dos aprovados em Medicina fez o Ensino Médio no Colégio, que também aprovou cinco primeiros lugares em concorridos cursos da UFJF
Recorde histórico, a aprovação dos estudantes na primeira chamada do Pism da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) reafirma a qualidade da educação do Colégio dos Jesuítas. Apenas na primeira chamada do programa de ingresso seriado, o Colégio somou 60 estudantes aprovados em 27 cursos. Mais da metade dos aprovados, 34 estudantes, estão nos dez primeiros lugares dentre os estudantes da rede privada de ensino. Das 47 graduações oferecidas pela UFJF no Campus de Juiz de Fora, quase 60% delas terão como novos universitários antigos estudantes do Jesuítas. Contemplando as demais chamadas do Pìsm em 2023, o Jesuítas aprovou 70 estudantes para 30 cursos da UFJF, 12 deles em Medicina.
Entre os aprovados estão cinco primeiros lugares (Engenharia Elétrica – Energia; Engenharia Elétrica – Sistemas de Potência; Medicina Veterinária; Odontologia; Rádio, TV e Internet), seis segundos lugares (Ciências da Computação; Ciências Contábeis; Direito; Engenharia Elétrica – Telecomunicações; Jornalismo; Psicologia) e dois terceiros lugares (Educação Física; Engenharia Elétrica – Energia). Além disso, a turma aprovada em Medicina da UFJF, em 2023, que apresentou o mais alto ponto de corte desta edição do programa, contará com um quarto de antigos estudantes do Jesuítas.
Segundo o Diretor Geral do Colégio, Professor Edelves Rosa Luna, as aprovações refletem a seriedade acadêmica do centro educativo, que completa 67 anos no próximo dia 5. “O trabalho acadêmico/pedagógico, vinculado à tradição educativa da Companhia de Jesus no Brasil e no mundo, oferece seus resultados”, destaca, celebrando o melhor resultado em aprovações em Juiz de Fora. Na cidade, o programa de ingresso seriado é a principal porta de entrada na UFJF para os estudantes do Ensino Médio, os quais, a cada ano letivo, comprovam seus aprendizados em exames com crescentes pesos. Neste ano, 12 estudantes do Jesuítas somaram mais de 1.000 pontos no triênio, cujo valor máximo é 1.300.
Para o Diretor Acadêmico do Jesuítas, Welerson Mazzo Spada, as aprovações que começam a ser noticiadas são frutos de um trabalho coletivo. “É aquela sensação gostosa do dever cumprido após uma longa e, muitas vezes, extenuante jornada que foi vivenciada pelos estudantes, por suas famílias e por todos os educadores do Colégio, dia após dia, ao longo dos anos, desde os anos iniciais até o encerramento da Educação Básica, no Terceirão”, comenta, ressaltando aprovações que também acontecem em outras universidades federais do país, em instituições privadas de excelência e mesmo no exterior. “Nossos estudantes são pessoas capazes de colocar os seus dons a serviço da sociedade. Esses jovens já fazem a diferença em um mundo marcado por tantas mazelas e pelo individualismo.”
Triênio singular com desafios no plural
Vindo de outra cidade da região da Zona da Mata mineira, Artur Dutra Pena chegou ao Colégio dos Jesuítas em 2020, para cursar o Ensino Médio. Por conta da pandemia de Covid-19, seus dois primeiros anos foram quase integralmente vividos na modalidade remota. Ainda assim, o estudante construiu sólidos laços com o Jesuítas. “No on-line, eu já conseguia participar de diversas atividades que o Jesuítas oferece para além da preparação para o vestibular. Hoje nós comemoramos os resultados do Pism, mas também posso comemorar minha participação na simulação das Nações Unidas, na Missão Rural, na Formação de Lideranças e em outros eventos da Formação Cristã, é tanta coisa que engrandece o currículo na formação integral que o Colégio oferece”, conta.
Nas memórias da Coordenadora da Unidade III, que compreende as turmas do 8º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio, Josiane de Souza Paiva, está o desafio enfrentado por toda a comunidade educativa nos últimos três anos, período das três provas do Pism. “A equipe da Unidade III fez um intenso trabalho de motivação e de orientação para que os estudantes pudessem retomar a rotina de estudos após quase dois anos de aulas remotas”, narra, comemorando o resultado que, em suas palavras, é prova da educação de excelência ofertada.
Segundo Welerson, o triênio exigiu resiliência. “Foi necessário reinventar a Escola em pouco tempo, e nem por isso sucumbimos ou duvidamos da nossa capacidade de fazer a melhor entrega”, diz, citando o caso do Ensino Médio Integral, projeto filantrópico do Jesuítas, o qual atende estudantes que cursaram todo o Fundamental em escolas públicas. “Em apenas três anos estudando no Colégio, eles conseguiram realizar o sonho de ingressar em um curso superior”, aponta, referindo-se à grande aprovação da turma na primeira chamada do Pism. “Destaco o valioso trabalho dos professores que, incansavelmente, ofereciam às turmas aulas bem-preparadas, dicas valiosas e, sobretudo, confiança para que seguissem firmes em seus projetos pessoais”, pontua Josiane, para em seguida concluir: “Vibramos a cada resultado, pois entendemos que ele é fruto de uma exímia atuação pedagógica, planejada para oferecer a todos as mais possíveis janelas de oportunidades.”