Professor Edelves Rosa Luna comemora um ano como Diretor Geral do Colégio dos Jesuítas

Cerimônia de posse do Diretor Geral do Colégio dos Jesuítas, Professor Edelves Rosa Luna, em 25/07/2020

 

Neste domingo (25), o Professor Edelves Rosa Luna comemorou um ano como Diretor Geral. Em mensagem enviada aos colaboradores compartilhou sua alegria, agradeceu pela acolhida e expressou o desejo de que toda a comunidade educativa se fortaleça cada vez mais.

 

“Agradeço o cuidado para comigo, a acolhida, a confiança e o explícito desejo de somar forças para cumprirmos a Missão do Cristo pelas mãos da Companhia de Jesus em Juiz de Fora”, afirmou o Diretor Geral.

 

O Professor Edelves relembrou sua chegada ao Colégio, o início da convivência com os colaboradores, a visita às estruturas físicas, o pontapé inicial do projeto do Espaço Nossa Senhora Imaculada (que vai receber os estudantes do Maternal III ao 2º Ano do Ensino Fundamental) e sua aproximação com a comunidade; também lamentou que a pandemia o tenha impedido de conhecer pessoalmente a grande parte dos colaboradores e desejou que em breve seja possível compartilhar um contato mais próximo no ambiente escolar.

 

Na mensagem, o Diretor Geral afirma ainda que, na Missa deste domingo, agradeceu ao Senhor pelo dom de colocar-se a serviço de toda a comunidade educativa e pediu a Ele que mantenha os colaboradores unidos no caminho por Ele desejado: cuidar da melhor educação para os estudantes do Colégio.

 

Por fim, o Professor Edelves Rosa Luna faz um agradecimento: “Meus colegas/amigos, meu fraterno abraço a cada um de vocês e seus familiares. Que nossa comunidade educativa seja cada dia mais forte e feliz, realizando-se no acompanhamento dos nossos estudantes e seus familiares”.

 

No dia 25 de julho de 2020, o Professor Edelves Rosa Luna começou a sua missão na liderança do Colégio dos Jesuítas, após cerimônia realizada na Capela Santo Inácio. Estiveram presentes na ocasião o Provincial dos Jesuítas do Brasil, Pe. Mieczyslaw Smyda, SJ, que presidiu a Celebração acompanhado de outras lideranças jesuítas como o Diretor-Presidente da Rede Jesuíta de Educação (RJE), Irmão Raimundo Barros, SJ, além de outros jesuítas da comunidade. As orientações dos órgãos de saúde e da Arquidiocese de Juiz de Fora em relação à pandemia da covid-19, foram observadas.

 

Confira o vídeo da Celebração Eucarística que marcou a posse do Professor Edelves Rosa Luna como Diretor Geral do Colégio:

 

Autocuidado e Espiritualidade

 

O autocuidado pode interferir diretamente em nossa qualidade de vida, melhorando a nossa saúde nos aspectos físico, mental e espiritual. Essa prática deve estar entre as nossas prioridades, sobretudo nos tempos em que vivemos, de incertezas e desgaste emocional, causados, além de outros motivos, pela pandemia do Covid-19.

 

Autocuidado significa dar atenção às próprias necessidades, buscando compreender o que é imprescindível ao corpo e à mente, uma vez que, ao desenvolver bons hábitos, as pessoas são capazes de potencializar suas habilidades visando diminuir o estresse causado pelo dia a dia e lidar com os desafios com mais leveza. Destacaremos, a seguir, alguns tipos de autocuidado.

 

O autocuidado físico pressupõe práticas de cuidado com o corpo, o que inclui uma boa alimentação, busca por qualidade do sono e a constância ao se exercitar com atividades físicas.

 

Já o mental e emocional implica investir no autoconhecimento, para compreender os próprios sentimentos e pensamentos, praticar o autoperdão e estabelecer limites nos laços sociais. Com isso, buscamos momentos de lazer, fazendo aquilo que nos faz feliz. Desafie-se e descubra novos prazeres!

 

Já o autocuidado espiritual é aquele que nos oportuniza uma ligação com o nosso interior, nossa alma e com aquilo que é sagrado para nós. Isso pode ser feito por meio de orações ou outras práticas que proporcionem a transcendência, como a meditação, reflexões, símbolos e/ou crenças que façam o papel de “facilitar” o encontro com o Sagrado.

 

Assim, para que consigamos ter equilíbrio em todas as áreas de nossa vida, o cuidado interior exerce um papel fundamental, uma vez que é um caminho possível para ressignificar experiências e redimensionar memórias, fazendo reflexões propositivas. Em nosso cotidiano, muitas vezes, o “cuidar de si” se torna um desafio, pois, entre as prioridades, nos deixamos em segundo plano. No Cristianismo, o comprometimento com o autocuidado e com os outros é uma resposta de fé, tendo em vista que o mandamento maior é “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”.

 

Portanto, é comum que, entre os momentos de vivência da fé, as pessoas se comprometam a cuidar mais de sua saúde, e, em consequência, sentem-se em maior harmonia consigo mesmas e até com os outros. E você, tem cuidado de si?

 

 

 

 

Referência bibliográfica:
MELO, Cynthia de Freitas et al. Correlação entre religiosidade, espiritualidade e qualidade de vida: uma revisão de literatura. Estud. Pesqui. Psicol.., Rio de Janiero, v. 15, n. 2, p. 447-464, jul 2015.

 

Por Anna Carolina Santos Reis Dalamura

Professora

Ad Astra: o mistério por trás dos feitos da Apollo 11

Eu tinha 25 anos. Meu vovô tinha 81. No café da tarde, em um domingo chuvoso, ele tomou um gole de café. Bateu o copo na mesa e disse “eu não acredito que o homem foi na Lua”. Pronto. A partir daquela frase, meu tio, minha mãe, meu pai e eu passaríamos o resto do dia tentando provar que ele estava errado. Eu entendo meu avô. O feito de fazer o ser humano pisar na Lua tem algo de misterioso. Esse mistério, contudo, não é apenas pisar na Lua. É a própria natureza humana.

 

Mais de 563 pessoas já saíram do planeta, de acordo com a Nasa. Ir ao espaço é perigoso e caro, então por que mandar pessoas para lá? Porque a conquista do espaço sideral é apenas uma extensão da disputa pela conquista de qualquer espaço, e a conquista do espaço, milímetro a milímetro, teve seu mais intenso episódio durante a chamada Guerra Fria.

 

Naquela época, qualquer avanço tecnológico que permitisse fazer uma arma nuclear atravessar os oceanos seria considerada o mais decisivo avanço político. De repente, em 1957, a União Soviética fez orbitar, pelo planeta Terra, o primeiro objeto inimigo que espiou os segredos americanos: um satélite artificial. Ali, uma nova espécie de corrida se iniciava: a corrida pelo espaço sideral, que se tornou o novo tabuleiro da geopolítica.

 

O temor de que a URSS dominasse o espaço tornou-se o pesadelo do american dream. Em 1961, o carismático astronauta soviético Yuri Gagarin viajou pela órbita do planeta e retornou em segurança. Os EUA estavam contagiados pela frenética ânsia de ultrapassar esse feito. O presidente John Kennedy anunciou, então, o mais impressionante objetivo: os EUA levariam o homem à Lua. As adversidades foram implacáveis: Kennedy foi assassinado, havia a Guerra do Vietnã, a URSS enviou a primeira mulher ao espaço. Ainda assim, o projeto Apollo 8, com um foguete que pesava mais de três milhões de quilos, alcançou a primeira vitória: circundou a Lua e voltou para casa.

 

Foi assim, que, após todos os mais incríveis esforços humanos, em 20 de julho de 1969, o voo sideral da nave Apollo 11 alcançou a Lua, e Neil Armstrong deu “um pequeno salto para o homem, mas um grande salto para a humanidade”.

 

Essa missão foi e é um espetáculo grandioso, mas não deve ser vista fora de seu contexto. Apollo 11 é, sobretudo, um espetáculo da corrida humana contra seus próprios limites interpretada por dois atores, EUA e URSS, no grande palco do mundo bipolar. Ainda assim, o contexto da Guerra Fria não é capaz de explicar como o homem foi capaz de chegar à Lua. O homem também alcançou o mais alto dos montes, os mais longínquos oceanos e a mais desafiadora vacina contra um vírus mortal. Tecnicamente, chegamos à Lua devido aos avanços do foguete. Não obstante, há algo mais misterioso, mais profundo e mais filosófico que isso. Há a natureza humana.

 

Apollo 11 é sobre quem somos como espécie. Somos transumantes. Somos pais, filhos, netos e bisnetos de imigrantes, nós não somos daqui ou de lá: somos filhos daquilo que queremos alcançar. Somos uma espécie incrível, porque construímos nossa própria realidade. Saber se reinventar é o poder da humanidade. Somos uma espécie em viagem. Não temos residência, apenas bagagem. Nossa bagagem é diferente de qualquer animal. Nossa bagagem é a vontade de superar a nós mesmos. Como diria Einstein: “há uma força motriz mais poderosa que o vapor, a eletricidade e a energia atômica: a vontade”. Temos essa estranha vontade de vitória. Queremos a vitória mais bela possível: seja a vacina, seja pisar na Lua. Qual é a vitória mais bela? Santo Inácio responde-nos “a vitória mais bela que se pode alcançar é vencer a si mesmo.” Por isso, Apollo 11 é feito tão importante. É mais um episódio de nossa jornada estonteante rumo a quem realmente somos.

 

Por Filipe Queiroz de Campos

Assessor de Área – Ciências Humanas

Antigos estudantes e Colégio dos Jesuítas se unem em doação de cobertores para Fundação Maria Mãe

 

Antigos estudantes e o Colégio dos Jesuítas doaram cobertores para a Fundação Maria Mãe, em Juiz de Fora. A instituição, fundada em 1983 por pessoas ligadas ao movimento da Renovação Carismática Católica, atua na assistência a adultos em vulnerabilidade social da cidade e é mantenedora da Obra dos Pequeninos de Jesus.  A entrega das doações aconteceu nesta sexta-feira (02).

 

A iniciativa partiu de um grupo de 51 antigos estudantes da turma 2020 da 3ª Série do Ensino Médio. A parceria com o Colégio resultou na compra de 33 cobertores de casal que serão destinados a pessoas em vulnerabilidade social, neste momento em que a cidade vive um inverno rigoroso.

 

A ação demonstra o caráter integral da educação no Colégio dos Jesuítas e em toda a Rede Jesuíta de Educação (RJE): além da excelência acadêmica, outros valores são estimulados, com o objetivo de formar homens e mulheres conscientes, competentes e comprometidos na compaixão.

 

O olhar atento e compassivo em relação ao outro também é ressaltado pela Companhia de Jesus, em suas Preferências Apostólicas Universais. A segunda preferência aponta a necessidade de, nos passos de Jesus, “caminhar com os pobres, os descartados pelo mundo, os vulnerados em sua dignidade, numa missão de reconciliação e justiça”.

 

 A Fundação Maria Mãe

 

A instituição atua no amparo e na recuperação de adultos vulneráveis socialmente, com trabalhos como alimentação, atendimento dentário, higiene pessoal, e acompanhamento psicológico e de assistência social. Para mais informações, acesse o site da entidade.

 

A Fundação Maria Mãe fica localizada à Rua Trinta e Um de Maio, 56 – Bairro Ladeira.

Independence Day

 

The Fourth of July is a day to celebrate the moment the Declaration of Independence of the United States of America was approved in the Second Continental Congress in the year of 1776. It commemorates the moment that the original 13 colonies officially declared their decision to leave the British Empire and create a new nation.

 

The document had a first version written by Thomas Jefferson, with the aid of John Adams and Benjamin Franklin. Many of the ideas presented there turned to be part of American ideals up to current days, such as: “all men are created equal, that they are endowed by their Creator with certain unalienable rights, that among these are life, liberty and the pursuit of happiness.”

 

Despite the consciousness of the issues involved in movements like this one, such as the war to become truly independent or the part of society not considered then, it is still valuable to study and reflect upon it, in order to realize its importance and influence in the American Continent at that time.

 

The power of this holiday in the American society could be witnessed by some of our students who participated in our exchange program “Leadership and Entrepreneurship” at the University of California. There, the group took part in a community celebration organized by the local Rotary Club*, read what one of these students, Letícia Duarte, said about the experience: “It was one of the most magical and special moments of my life…we watched the fireworks display and could experience a bit of this amazing aspect of American cultural life!”

 

Getting to know and respect cultural diversity is an essential part of our English classes at Colégio dos Jesuítas. Our Bilingual Program aims to promote the learning of the English language through the integration of different areas of knowledge, using the language to think critically about global issues, collaborating, thus, with the development of our students as responsible global citizens, committed to values like peace and justice.

 

Apoiado em pressupostos teóricos que apontam, dentre outros aspectos, a importância social da língua/linguagem e a relevância da habilidade e competência discursiva em uma sociedade letrada cada vez mais globalizada, o Programa Bilíngue do Colégio dos Jesuítas tem por objetivo colaborar para que nossos estudantes possam desenvolver-se como usuários proficientes da língua inglesa, capazes de posicionarem-se, local e globalmente, de modo responsável, crítico e comprometido com valores importantes promovidos em todos os colégios da RJE, como a justiça e a paz. Nessa direção, o contato, sempre respeitoso, com a diversidade cultural, aqui representada pela comemoração do dia da independência americana, por exemplo, pode suscitar diálogos em sala de aula que alcançam diferentes áreas do saber, como geografia, história e muitas outras, sempre buscando promover interações significativas e contextualizadas para a aprendizagem da língua.

 

Por Ângela Cristina Fiorani Diniz

Coordenadora de Línguas Estrangeiras/Programa Bilíngue

 

*The Rotary Clubs in nearby Goleta, just north of Santa Barbara, host an annual 4th of July fireworks festival starting at 5 p.m. at Girsh Park, 7050 Phelps Road next to Camino Real Marketplace. Adults tickets are $10 per person with children 12 and under free. The Independence Day festival offers a variety of activities for all ages, including bouncies, face painting, and more. A band perform live music until the fireworks show, which begins at 9 p.m. The Goleta 4th of July fireworks festival is a family-friendly event and no alcohol or pets are permitted.
https://www.santabarbara.com/activities/events/fourth-of-july/

A Proposta Pedagógica do Espaço Nossa Senhora Imaculada

 

 

A Companhia de Jesus, de forma sábia e discernida, se renova ao longo dos tempos na sua missão educativa. E o Colégio dos Jesuítas, integrante dessa história centenária, busca incansável e incessantemente, ressignificar a sua prática pedagógica ao longo dos 65 anos em que atua na cidade de Juiz de Fora.

 

 

O Colégio apresenta, neste ano inaciano, a renovação da proposta pedagógica das turmas da Unidade I, desenvolvida e refletida ao longo dos últimos anos, que posteriormente se estenderá às Unidades II e III. Tal proposta foi idealizada pelos professores e por toda a equipe de gestão. Esse sonho, tão cheio de vida, busca oferecer experiências que favoreçam as diferentes aprendizagens nas dimensões cognitiva, socioemocional e espiritual-religiosa de forma ainda mais qualificada, pautada nos princípios da Pedagogia Inaciana, através de um currículo criativo e inovador.

 

 

 

 

A proposta pedagógica será vivenciada em um novo espaço físico, com ambientes amplos e coloridos, que certamente contribuirão para a aprendizagem e o desenvolvimento de nossas crianças através de experiências, construções e muitas descobertas. Com o olhar para a formação integral de cada um, a partir de uma aprendizagem significativa que impulsione a autonomia de cada estudante, utilizaremos diversos recursos e variadas estratégias que propiciam o ressignificar das vivências, espaços, tempos e lugares.

 

 

A criança é reconhecida como um sujeito que possui um papel ativo e autônomo no espaço educativo e o experimenta através de interações e das brincadeiras. Assim, precisamos favorecer experiências sempre mais contextualizadas, que façam sentido para a criança e que ela possa compreender, além de si mesma, o mundo que a cerca e como poderá contribuir na sociedade, em termos humanos e científicos, para que todos, inclusive ela, sejam mais felizes.

 

A proposta pedagógica do Espaço Imaculada oferece um lugar cheio de vida e para a vida, capaz de contribuir para o desenvolvimento dos sonhos de nossas crianças. Aqui, a aprendizagem é para toda a vida.

 

Por Amanda dos Reis Santos

Coordenadora da Unidade I

Estudante Luísa Capobiango Romano Januzzi lança livro “O Urso Espaguete” com reflexão sobre a empatia

 

A estudante Luísa Capobiango Romano Januzzi, do 2º ano/Fundamental lançou o livro “O Urso Espaguete”, com a história de um ursinho que vive em um local encantado, mas se encanta com o mundo dos humanos. A partir disso, ele passa por uma mudança de comportamento e é chamado à uma reflexão sobre valores e amizade.

 

Na obra, a estudante discorre sobre a importância da empatia e o mérito no ato de reconhecer os próprios erros e começar mais uma vez.

 

De acordo com a mãe da Luísa, Carolina Capobiango Romano Quintão, a menina passou pelo processo de alfabetização no Colégio dos Jesuítas, no ano passado. A produção do livro aconteceu em um curso da Editora Paratexto, de Juiz de Fora, em que crianças conhecem as etapas de produção de um livro, além de serem estimuladas à criação de personagens e enredo.

 

Agora, a estudante já prepara novas histórias em seu caderno. Para a mãe, um conjunto de fatores incentivou Luísa a escrever o livro: o curso, o acompanhamento dos estudos em casa e também a formação adquirida no Colégio.

 

“O Colégio disponibiliza os livros para ler toda semana às crianças, é um conjunto de fatores nesse aprendizado (…) Eu acho que o Colégio estimula a leitura, tem os momentos de leitura nas aulas, exercem atividades”, avalia. A mãe conta ainda, que as ilustrações da obra foram criadas pela menina, com exceção da capa, produzida por um ilustrador.

 

As professoras Anna Carolina Dalamura e Flávia Souza, regentes da turma da Luísa Capobiango nos anos de 2020 e 2021, respectivamente, destacam que durante o processo de alfabetização, ocorrido, em grande parte, de forma remota, o interesse da estudante pela escrita e pela leitura era evidente a todo momento.

 

“Ao recebermos o livro ‘A história do urso espaguete’, escrito pela discente, a emoção e a alegria por acompanhá-la no processo escolar emergiram instantaneamente, pois, além de apreciarmos o belo trabalho desenvolvido por ela, ficou claro o quanto o incentivo à leitura pode contribuir com o incessante diálogo sobre empatia, com o aprimoramento da criatividade, o despertar do interesse pela escrita, bem como com o desenvolvimento das capacidades linguísticas e com a construção do senso crítico, tudo isso intrínseco às sensações maravilhosas causadas por essa prática”, afirmam. Na avaliação das professoras, a atitude “inspiradora” pode encorajar outros estudantes a mergulharem nas possibilidades das práticas de letramento.

 

O livro está disponível para download em PDF.

Campanha do Agasalho: Instituto Padre João Emílio recebe doações

O Instituto Padre João Emílio foi o escolhido para receber as doações da Campanha do Agasalho do Colégio dos Jesuítas, realizada entre os meses de maio e junho. A entidade, ligada à Arquidiocese de Juiz de Fora, atende 135 crianças de 6 a 11 anos, em situação de vulnerabilidade social, no contraturno escolar. Também recebem auxílio os familiares de 14 crianças e adolescentes com idades entre 9 e 17 anos. A campanha arrecadou 15 caixas de roupas e utensílios de frio, entre agasalhos, luvas, meias e sapatos, além de 25 cobertores.

 

 

Segundo o Coordenador da Formação Cristã do Colégio dos Jesuítas, Marcelo Sabino, a carência material das crianças e dos jovens atendidos pela instituição se agravou após a pandemia do coronavírus e a consequente paralisação dos trabalhos presenciais na organização educacional.

 

“O Instituto Padre João Emílio foi escolhido por desempenhar um trabalho de assistência efetiva, tanto educacional, quanto material, para atender a diversas crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Como o trabalho da instituição está parado por causa da pandemia do coronavírus, as crianças e adolescentes atendidas pelo lugar estão muito prejudicadas”, afirma.

 

O Coordenador da Formação Cristã ressaltou que a comunidade em torno do Colégio foi generosa e colaborativa nas doações de agasalhos. Iniciativas como essa são importantes em qualquer tempo, mas se tornam ainda mais especiais em época de Ano Inaciano, cujo tema “Ver novas todas as coisas em Cristo”, nos põe em reflexão sobre os ensinamentos do Senhor – entre eles, o cuidado com os mais necessitados.

 

“Mais do que nunca, em virtude deste Ano Inaciano e das Preferências Apostólicas Universais que recomendam um cuidado especial com pessoas em situação de pobreza, iniciativas dessa natureza são importantes porque, além de responder aos apelos e ensinamentos do Evangelho de Jesus Cristo, são efetivas no amparo das necessidades materiais de tantos irmãos que sofrem, sobretudo nesta época do ano que é caracterizada pelo frio”, afirmou.

Além das notas musicais

Foto: 2017

 

A música sempre esteve presente na história da humanidade.

 

Mesmo os povos primitivos, dispondo apenas de poucas palavras, prestavam atenção aos sons e elementos da natureza e utilizavam materiais como pedras, galhos, sementes, ossos e outros objetos do cotidiano para exprimir seus sentimentos e anseios. Estes conjuntos sonoros, que denominamos como música, os ajudavam a exteriorizar suas alegrias, tristezas, o amor, a crença nos poderes supremos. Desta maneira, nossa cultura e nossos valores foram se desenvolvendo.

 

Para os gregos na antiguidade clássica, a música teria um papel importante na construção dos valores de uma sociedade, contribuindo com a formação da identidade de um povo. A música era parte fundamental no desenvolvimento de um cidadão e estava presente na educação das crianças e dos jovens gregos.

 

Mas quais são os benefícios de se estudar música?

 

Estudos apontam que a música auxilia no desenvolvimento cognitivo e emocional. Ela nos acompanha desde o nascimento, e, por meio de estímulos musicais, somos capazes de desenvolver aspectos importantes para a socialização, a sensibilidade, a concentração, o raciocínio lógico, a memória, a criatividade, o senso crítico, o ouvido musical, a expressão corporal, a imaginação, o respeito ao próximo, a autoestima, dentre outros.

 

Não é por acaso que, na educação infantil, a música é utilizada para ajudar na organização do ambiente, na rotina da sala de aula, na aprendizagem das regras de socialização, pois ela contribui na construção social do indivíduo. O compositor, musicólogo e pedagogo húngaro Zoltán Kodály afirma que “A educação musical começa nove meses antes do nascimento – da mãe!”. Nesta frase, Kodály desejava destacar a importância de se iniciar o estudo da música o mais cedo possível.

 

O estudo da Universidade de Helsinki na Finlândia (“Prenatal Music Exposure Induces Long-Term Neural Effects” – 2013) descobriu que as músicas que as mães escutam durante a gravidez, principalmente no último trimestre de gestação, são reconhecidas pelos bebês mesmo depois de alguns meses de nascimento ajudando no desenvolvimento da atividade cerebral. Já outro estudo da Universidade de Vermont nos Estados Unidos (“Cortical Thickness Maturation and Duration of Music Training: Health-Promoting Activities Shape Brain Development” – 2015) descobriu que a vivência musical contribui nas funções executivas do cérebro no desenvolvimento da linguagem e aprendizagem, responsáveis pela atenção, memória, planejamento e organização.

 

Assim, concluímos que, muito além do entretenimento, do prazer e da descontração que a música pode nos proporcionar, ela também contribui para a formação intelectual e emocional, sendo um elemento indispensável na construção de um ser integral.

 

Por Guilherme Augusto de Oliveira

Professor 

Escritor Fernando Carraro faz visita virtual a estudantes do 5º ano/Fundamental: Momento de reflexão sobre o cuidado com o planeta

 

Uma tarde repleta de aproximação com o universo da pesquisa e de conscientização sobre o cuidado com o meio ambiente. Assim foi a visita virtual do escritor Fernando Carraro aos estudantes do 5º ano/Fundamental, realizada nesta terça-feira (15). O autor respondeu dúvidas de todas as turmas e falou sobre seu livro paradidático “O Planetário”, publicado pela Editora FTD e que vem sendo trabalhado em sala de aula.

 

Formado em História e Geografia e também em Filosofia, Psicologia e Pedagogia na Faculdade Salesiana de Filosofia, Ciências e Letras de Lorena (SP), Fernando Carraro foi professor em escolas da capital paulista e no interior de São Paulo, nas redes pública e privada.

 

Na conversa, o autor falou sobre o seu apreço por ciências como Geografia e Astronomia, suas motivações na hora de escrever, como é o seu processo de trabalho, entre outros assuntos.

 

Foram muitas as perguntas sobre a obra “O Planetário”. Os estudantes queriam saber detalhes da criação de personagens (inspirados em pessoas reais, como os irmãos do autor e um professor da faculdade, o Padre Hugo) e de trechos da obra. Pesquisador e apaixonado pela Astronomia, Carraro fez menção na conversa, ao planetário localizado no Centro de Ciências do campus da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

 

Questionado se gostaria de conhecer todos os planetas, o escritor demonstrou não ter essa ambição e ressaltou a importância do cuidado com a grande Casa Comum: “Eu estou contente aqui com a Terra, com esse planeta onde eu moro. Agradeço a Deus de ter feito ele tão bonito para nós, onde tem tudo: água, atmosfera, animais, o que você plantar, nasce. É fantástico! Temos que cuidar”.

 

Ao final da última visita do dia, na turma D do 5º ano/Fundamental, Fernando Carraro agradeceu o convite e deixou um recado aos estudantes: que tivessem paciência para atravessar a pandemia.

 

“Não se sintam chateados: ao menos vocês estão em uma escola, ao menos estão tendo aulas, podem comprar livros. No país em que vocês moram, milhões de crianças não podem. Se considerem crianças privilegiadas, agradeçam a Deus por isso. Vocês estão em uma escola para se formar, mas principalmente, para melhorar um pouquinho esse nosso planeta, essa nossa casa que nós amamos tanto, o planeta mais lindo do universo”, finalizou.